quinta-feira, 9 de maio de 2013

Teoria Tróika da Sustentabilidade


A Teoria Tróika da Sustentabilidade, denominação cunhada por  SANTOS GRACCO (www.abraao.com/artigos/administrador) ao defender que o enredo para o presente século XXI será a premissa segundo a qual os desdobramentos de seus acontecimentos estarão intimamente ligados ao suprimento civilizacional das demandas de àgua, energia a alimentos. Desse modo “A ideia de sustentabilidade tem várias dimensões e supõe a habilidade de civilizações, sociedades e organizações para perdurar no tempo e evitar o colapso. Uma noção ampla de sustentabilidade abrange as dimensões ecológica e ambiental, demográfica, cultural, social, política e institucional: Sustentabilidade ecológica: refere-se à base do processo de conhecimento e tem como objetivo manter estoques de capital natural incorporados às atividades produtivas. Pela perspectiva integral e transdisciplinar das ecologias, abrange todas as facetas nas quais elas se ramificam. Sustentabilidade ambiental: refere-se à manutenção da capacidade de sustentação dos ecossistemas e de sua recomposição diante das interferências antrópicas. Sustentabilidade social: tem como  objetivo a melhoria da qualidade de vida humana. Implica a adoção de politicas distributivas e a universalização do atendimento à saúde, à educação, à habitação, e à  equidade social. Sustentabilidade política: refere-se ao processo de construção de cidadania e visa incorporar os indivíduos ao processo de desenvolvimento. Sustentabilidade econômica: implica uma gestão eficiente dos recursos e caracteriza-se pela regularidade de fluxos de investimento, avaliando a eficiência por processos macrossociais. Sustentabilidade demográfica: revela os limites da capacidade de suporte do território e de sua base de recursos, relacionando os cenários de crescimento econômico às taxas demográficas, à composição etária e à população economicamente ativa. Sustentabilidade cultural: relaciona-se com a capacidade de manter a diversidade de culturas, valores e práticas no planeta, no país ou em uma região. Sustentabilidade institucional: trata-se de fortalecer engenharias institucionais capazes de perdurar no tempo, adaptar-se e resistir a pressões. Sustentabilidade espacial: busca equidade nas relações inter-regionais. Além dessas, enfatizamos a sustentabilidade do abastecimento, que diz respeito à sustentabilidade alimentar, hídrica e energética. Sem o suprimento sustentável de água, alimentos e energia, não se sustentam pessoas, cidades, sociedades e civilizações.” (RIBEIRO, 2009, p. 65-66).